......RODERICK PETER STEEL: novembro 2018

Sobre Rod

Rod é artista e pesquisador com trabalhos em vídeo, filme, performance, pintura, fotografia e projetos experimentais. Seus trabalhos tem participado de exposições e festivais em mais de 20 países durante os últimos 30 anos. Formado em cinema nos EUA, com mestrado e doutorado pela ECA-USP, trabalhou com fotografia, artes visuais e documentários em vários países. Entre 1995 e o presente tem realizado pesquisa fotográfica sobre as religiosidades brasileiras em vários estados brasileiros. Essas fotos são publicadas periodicamente em livros (Mitologia dos Orixás, Cia das Letras em sua 13ª edição) na internet (http://www.bbc.co.uk/religion/galleries/candomble/) e catálogos e exposições (Musée Dapper, Paris; Fundação Santillana, Espanha). Em sua obra, partiu de experimentações com a pintura e fotografia, abordando questões ligadas a espiritualidade e tendo a fotografia e cinema panorâmica como referência. A partir de 2002, Steel passou a realizar a série fotográfica “Poliscópios”, com aproximações entre a imagem fotográfica e os novos enredos digitais. Desde 2013 desenvolve uma série de fotos com espelhos, das quais uma série de fotografias panorâmicas – intitulados "poliramas" – compostas por panoramas que absorbem múltiplas perspectivas através de uma intervenção feita com uma variadade de espelhos segurados na mão. Seu trabalho não privilegia um suporte ou técnica, e os diálogos com mídia móvel, pintura, instalação, cinema e fotografia estão sempre em processo de per laboração. Foi convidado a abrir o Festival Cultura Inglesa em 2002, e seus vídeos participaram de mostras no Paço das Artes em 2007 (São Paulo), na Bienal Ventosul em 2009 (Curitiba), foi vencedor do Arte.mov em 2010 (São Paulo), seleção oficial do 17º Videobrasil em 2011, e Kunstfilmtag (Alemanha), SESSIF (Coréia) Madatac (Espanha) e VideoMedeja (Sérbia) em 2012, e fez residências artísticas em Marrocos, Ilha do Mel, e São Paulo em 2018. Participou de festivais etnográficos (Dinamarca e Brasil), de cinema e arte contemporânea (Bienal do Recôncavo 2012) com seu primeiro documentário etnográfico em animação 3D. Lançou sua trilogia de longa metragens documentais sobre a morte na religiões afro-brasileiras, começada em 2000. Desta trilogia, 'A Balança' foi exibido em sua versão curta no Africa World Documentary Film Festival, em 2012 e 'Reinos' é um dos primeiros documentários interativos para a web no país. 'Maracadores", concluido em 2015, foi assunto da tese de mestrado na USP e discute a relação entre o transe de orixá e seu registro fotográfico. De 2012 a 2018 participa do coletivo S.T.A.R. onde tem atuado em mais de 30 eventos ligados a performance e vídeo-performance no Brasil e no exterior. O conjunto de sua obra é fundada na relação entre imagens e meios: entre fotografias dípticas e quadrípticas (como a série "Riscando Pontos"), em múltiplas telas de vídeo (Ver "Moonovosol", "Cruz Branca. Terra Preta","Ínsula", entre outros) e pela intervenção de espelhos, como na série "Poliramas",

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

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