sábado, 15 de maio de 2021

REVISTA GIS 2021

 


Feliz em compartilhar um ensaio na Revista GIS (https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/175885) que cria um movimento paralelo entre a observação etnográfica e um arranjo fotográfico políptico, a fim de alinhar fronteiras artísticas e antropológicas entre cosmogramas afro-brasileiros – pontos-riscados – e marcações aeroportuárias. Essas fotografias exploram semelhanças entre vocabulários visuais simbólicos que predominam em cosmogramas e sinais de aeroporto para criar linhas fuga entre estes espaços liminares. O texto e imagens convidam a imaginar formas inéditas de relacionar mundos diametricamente opostos: terreiro/aeroporto; transe/estar-em-trânsito; cosmografia/sinalização aeroportuária; cura/covid-19. E desta fusão abrir para múltiplas dimensões temporais que nos possibilitam deslocar e visionar por meio de uma manifestação artística acadêmica.

Agradeço a Dada Vodunno Nilson Naveorualim pela contribuição tão valiosa a este artigo publicado hoje, mas iluminado por suas falas feitas lá atrás em 2011.

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